Diante das invenções quase diárias da mídia alinhada ao governo Flávio Dino (PCdoB) – que tenta, de todas as formas, afastá-la da disputa eleitoral de outubro –, a ex-governadora Roseana Sarney mostrou-se pronta, ontem, para encarar mais uma batalha política. “Eu vou para cima”, resumiu ela, em um discurso recheado de críticas à gestão comunista.
Roseana é, por si só, uma candidata que polariza qualquer eleição, com seus índices de voto sempre acima dos 35%. É, portanto, um nome capilarizado em todo o Maranhão e que sai sempre na dianteira em qualquer disputa.
E a reunião de ontem, com as lideranças do seu grupo político, só mostrou esta força político-eleitoral. Força que se soma à alta rejeição ao governador Flávio Dino, que tende a aumentar durante a campanha.
No discurso, dela e dos aliados, ficou a tônica do que será a crítica ao comunista, que destruiu a economia do Maranhão, gerou mais miséria no estado, arrochou a classe trabalhadora, perseguiu funcionários públicos de várias categorias e abandonou a classe empresarial com política de juros e impostos cada vez maiores. Sem falar na falta de obras estruturantes no Maranhão.
O que ficou claro na reunião é que Roseana fará questão de polarizar a disputa com Dino, comparando as suas gestões com a dele, em todos os aspectos, da saúde à infraestrutura, passando pela economia, cultura e turismo, tudo o que foi afetado nos quatro anos de mandato comunista.
E é exatamente isso que ela pedirá ao eleitor: que compare o Maranhão de ontem e o Maranhão de hoje.
Estado Maior