Mais uma vez, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) foi palco de tumulto e desordem generalizada, fruto de decisões questionáveis tomadas pelo reitor Fernando Carvalho e pelo pró-reitor da PROAES, Danilo Lopes. Polêmicas atrás de polêmicas, já não bastasse a UFMA ter caído em repercussão nacional com o caso de Terturiana, que palestrou em um evento científico fazendo uma dança obscena em cima da mesa que deveria ser de debates acadêmicos produtivos. No último final de semana, o chamado Congresso das Entidades de Base (CEUFMA), supostamente financiado pela própria universidade com recursos da PROAES e da reitoria, transformou o ambiente acadêmico em um verdadeiro campo de guerra.
O evento, que tinha como propósito dar um golpe na representação estudantil, revelou-se um ato político-partidário envolvendo juventudes militantes da extrema esquerda, várias dessas pessoas sequer eram alunos da UFMA. O cenário foi marcado por brigas, agressões físicas, consumo de bebidas alcoólicas e denúncias de suposto uso de drogas dentro do campus. Imagens e vídeos registrados durante o evento mostram confusões generalizadas entre participantes, incluindo disputas entre homens, mulheres e pessoas de diferentes identidades de gênero, que demandaram reforço da segurança patrimonial para conter o caos instalado.
FRAUDE E TENTATIVA DE MANIPULAÇÃO DO DCE
Denúncias apontam que o objetivo central deste congresso financiado pela PROAES era interferir diretamente na representação estudantil, tentando, de maneira fraudulenta, eleger um DCE paralelo e ilegítimo. Com o apoio da gestão do reitor Fernando Carvalho, supostas bolsas de até R$ 2.000,00 foram oferecidas a lideranças estudantis para garantir sua participação no evento, colocando em pressão, fundações ligadas à UFMA, como a Fundação Sousândrade e a Fundação Josué Montello.
O legítimo Diretório Central dos Estudantes – DCE 17 de Setembro, já anunciou que levará o caso às promotorias de entidades e fundações do Estado nesta segunda-feira, exigindo transparência na distribuição dessas bolsas, e acesso aos expedientes oficiais enviados pela PROAES. Essas ações evidenciam, mais uma vez, a suposta utilização de recursos públicos de forma indevida, para atender a interesses políticos e pessoais, em detrimento da real representatividade estudantil.
Vale ressaltar que um dos principais motivos que acirraram as tensões e resultaram nas confusões generalizadas durante o evento, foi a presença de uma figura polêmica entre as lideranças, apoiadas pela gestão do reitor Fernando Carvalho e pela PROAES. Ele é um dos principais líderes dessa militância estudantil, e está diretamente envolvido em um processo judicial por estupro, inclusive, responde formalmente pelo crime, o que tem causado grande revolta entre os movimentos estudantis independentes.
A outra corrente do movimento que estava presente, rejeitou veementemente a participação dessa “liderança” no congresso, ressaltando que sua presença macula a luta estudantil e descredibiliza as representações legítimas. Essa rejeição se tornou um estopim para confrontos, intensificando o clima de desordem e revolta que marcou o evento, evidenciando o descaso da administração superior, em lidar com questões de tamanha gravidade.
Além do caos gerado por eventos como esse, a comunidade acadêmica denuncia o enfraquecimento da UFMA como centro de produção científica e pesquisa. Sob a gestão de Fernando Carvalho e Danilo Lopes, a universidade tem priorizado ações de viés político-partidário em detrimento de suas funções essenciais. Prova disso é a extinção de vários programas de assistência estudantil legítimos, e o abandono da residência estudantil, que tem sido alvo de inúmeras denúncias de preconceito, homofobia, racismo, entre outros.
A UFMA, que deveria ser um espaço de desenvolvimento acadêmico e científico, tem sido transformada em palco de disputas ideológicas e escândalos administrativos, marcados por nepotismo, distribuição indevida de bolsas e abandono estrutural. A comunidade acadêmica exige que o Ministério Público Federal e a Ouvidoria Geral da União iniciem uma investigação rigorosa sobre o suposto uso de recursos públicos e as denúncias de favorecimentos na universidade.
O episódio caótico deste final de semana escancara a falta de governança e responsabilidade da atual gestão, transformando a UFMA em uma “celeuma” constante, onde o interesse coletivo e acadêmico dá lugar a disputas pessoais e políticas.
Ainda nesta semana, iremos mostrar à sociedade, o nepotismo claro e evidente, na suposta distribuição de bolsas na universidade, bem como a denúncia de que, um pessoa que é parente do reitor, estaria lotada na Diretoria de Tecnologia da Educação – DTED.
Em tempo: Você verá nos vídeos abaixo, cenas do caos, daquilo que deveria ter sido um congresso de entidades de base, e que, apesar de ter ganhado a alcunha de “congresso fake”, nem de longe, foi um congresso!
Abaixo, uma lista de 12 vídeos.
Fonte: A Capital SLZ