Desde 2014, o circuito da Feira Agroecológica e Solidária chegou a São Luís. Com ele são apresentadas, por meio dos produtos, histórias de luta e resistência, valorização da agroecologia atráves de uma produção limpa de agrotóxico, diversidade na plantação e beneficiamento por meio do extrativismo. Centenas de mulheres da zona rural de São Luís e da região do Baixo Munim Maranhense tiveram a vida impactada positivamente com a realização do circuito de Feiras.
Maria da Conceição, produtora da comunidade de Mirinzal, em Morros, falou da felicidade em retornar à feira. “É bom retornar, a feirinha que é uma modo de acesso ao mercado econômico justo e solidário. Vendemos bem nossos produtos naturais. Produzimos com todo carinho”, disse.
A enfermeira Conceição Sabino, é uma freguesa da Feira Agroecológica e estava sentindo falta dos produtos naturais. “É diferente o gosto das frutas, verduras e farinha ofertadas aqui na feira. É uma produção limpa de agroetóxico e em conta”, observou.
Aprendizado por meio da Agroecologia
Centenas de mulheres da zona rural de São Luís e da região do Baixo Munim Maranhense tiveram a vida impactada positivamente com a realização do circuito de Feiras Agroecológicas e Solidárias.
O Circuito também fortalece a capacidade sócio organizacional dos agricultores/as envolvidos a partir da criação e funcionamento. As ações despertam nos agricultores/as o foco para as práticas coletivas de gestão social em uma região e um Estado onde historicamente tem prevalecido a prática do trabalho individualizado no campo e de enfrentamento da inserção no mercado.
Dona Roxinha, da comunidade do Igaraú, zona rural de São Luís, não vende somente o mel produzido pela abelha Tiúba. Ela explica, orgulhosamente explica que a abelha não tem ferrão, e o mel é otimo para dor de garganta e gripe.
Fonte: O Estado