Em 28 de outubro, data que homenageia os servidores públicos, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, anunciou com entusiasmo um reajuste salarial de 11% para a categoria, porém, ao observarmos a inflação acumulada de quase nove anos, que atinge 51,49%, percebemos que esse reajuste não é suficiente.
Muitos esperavam uma atenção especial também para os cargos comissionados, que não foram contemplados na recente decisão. O governador ressaltou que o reajuste é uma forma de valorizar os servidores, afirmando: “Seguimos trabalhando para garantir mais valorização aos servidores, que são peças fundamentais na missão de cuidar do Maranhão. É nossa forma de agradecer e reafirmar nosso compromisso com cada um que colabora com as ações e políticas do nosso governo”. Contudo, o reajuste escalonado, que começa em janeiro, pode não atender completamente às necessidades imediatas dos servidores em meio à atual conjuntura econômica.
E o que falar de alguns familiares do governador que vêm recebendo muito bem em sua gestão, levantando questionamentos sobre as prioridades na sua administração.
Outro ponto a ser mencionado é a reintrodução do benefício funerário para os servidores. Uma decisão que, sem dúvida, visa amparar as famílias em momentos delicados, mas que também levanta dúvidas sobre as prioridades do governo em relação a outros benefícios e apoios diretos aos servidores em vida.