Quem conhece a história bíblica, sabe que Judas Iscariotes foi um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo. Por ser o mais instruído, tornou-se o tesoureiro dos Apóstolos e foi designado para cuidar do dinheiro comum. Segundo os Evangelhos canônicos, Judas foi o traidor que vendeu Jesus aos soldados romanos, por 30 moedas de prata.
Guardadas as devidas importâncias históricas, existe uma certa semelhança inevitável entre o comportamento ambicioso do Apóstolo Judas Iscariotes e o comportamento político do vereador de São Luís, Pavão Filho.
Senão vejamos!
Essa semana, moradores da Vila Janaína foram surpreendidos com uma nota que Pavão Filho enviou ao blog Hora Extra informando que o imóvel citado na matéria publicada no canal eletrônico sob o título “ANEXO PAVÃOZINHO – ‘Puxadinho’ de vereador é alugado pela Semed para abrigar salas de aula improvisadas’, não é de sua propriedade.
De acordo com Pavão, o Anexo, que é uma extensão da UEB Roseno de Jesus Moraes, funciona em um prédio de propriedade da Fundação Maranhense de Assistência Comunitária (Fumac), entidade de direito privado, sem fins lucrativos e de caráter filantrópico e que o parlamentar faz questão de destacar em sua biografia como idealizador e fundador.
Por causa desta atitude, a comunidade anda comparando Pavão à Judas. Isso porque todos sabem que foi ele quem idealizou e fundou a entidade, tanto que faz questão de destacar isso em seu material sobre sua vida politica.
Só para se ter ideia, a Fumac que hoje Pavão renega, sempre foi usada por ele para ‘ações’ sociais com recursos de emendas parlamentares. De 2013 pra cá, a Fumac já recebeu recursos que passam da casa dos milhões. O blog vai detalhar isso numa próxima matéria.
O apelido de Judas a Pavão – alcunha dada para mostrar uma atitude de traição com a história da instituição – não poderia ser mais atual. A ‘renegação’ do parlamentar ocorre exatamente num período em que se comemora a Páscoa e o sábado de aleluia.
Mas todo traidor, adora uma mentira. No caso do nosso “Judas Ludovicense” não seria diferente. Nos últimos dias ele virou alvo de uma série de críticas por suas atitudes que vão de encontro aos ensinamentos da Palavra de Deus.
Uma das primeiras ações reprováveis do parlamentar ocorreu no final do mês passado quando este usou a tribuna para mentir aos colegas de plenário afirmando que o Projeto de Lei nº 55/2019, de autoria do Executivo Municipal, não iria retroagir para ‘limpar’ um crime praticado pelo prefeito por realizar um procedimento à revelia da Câmara.
Depois disso, Pavão usou vereadores novatos para tramar contra parlamentares mais experientes. Em seguida, tentou tomar para si o bônus da ação popular impetrada por Marcial Lima que culminou com a decisão judicial em favor dos feirantes dos Vinhais.
Quando tudo parecia que iria caminhar em paz, o ‘diabo’ resolveu ‘atentar’ e ‘tutucou’ em Pavão Filho que voltou a aprontar mais uma: tentou enganar os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias com projeto de cunho meramente político.
A trairagem foi tão grande que o pedetista ‘engabelou’ até um outro colega de partido que fez de tudo para ajudar a resolver as reivindicações das categorias ao ponto de fazer uma reunião na própria Câmara. Ocorre, entretanto, que no dia a categoria sentou com o prefeito para ‘ajustar’ as coisas, e advinha quem apareceu sozinho no encontro? Pavãozinho. Afinal, porque ele não levou o colega que lhe ajudou a resolver o conflito?
Com a nota divulgada na imprensa explicando o aluguel do prédio da Fumac à Semed fez Pavão evoluir mais uma vez: agora além de ser chamado de “Zé Promessa” e “Pavão Judas”, também vem sendo chamado por alguns irmãos da igreja de ‘Agente das Trevas’, pela forma ‘habilidosa’ de praticar maldades.