Diante do desequilíbrio de suas contas, o governo Flávio Dino não pode somente buscar alternativas colaterais com arrojo contra os servidores públicos, pois foi exatamente a gestão Dino que inchou os gastos com a folha de pagamento, onde teria recebido o estado com o comprometimento de 35% do orçamento com essa rubrica e elevou esse índice ao patamar de 57% de comprometimento com a folha de pagamento nesses últimos quatro anos, conforme a matéria “Maranhão no Limite para o colapso!!! Estudo indica que 16 Estados correm risco de insolvência”, publicada hoje (07), onde o limite de acordo com a LRF de 60%.
O desequilíbrio fiscal deve ser considerado o problema a ser enfrentado pelo Governo Dino, cujo objetivo terá que cortar outras despesas desnecessárias e não buscar aumentar ainda mais os tributos, principalmente com o ICMS, que em as linhas gerais chegará ao gargalo da insensatez que requer um ajuste apropriado e que não atinja de morte a circulação de dinheiro, o fechamento de empresas, que geram o desemprego e, principalmente, a culpa recair mais uma vez sobre o contribuinte.
Vale ressaltar que arrojo que só estimula atingir o contribuinte, sem cortes na própria carne, com certeza agravará a elevada desigualdade de renda e piore os indicadores de pobreza.
Que a equipe econômica do governo Flávio Dino estimule a atração de investimentos, que estimule as empresas maranhenses a criar empregos, que estimule o comércio e, assim, veja a arrecadação subir, que corte os gastos desnecessários do poder público, que diminua a estrutura governamental e que aprenda a fazer o dever de casa…
Caso contrário o colapso o levará em coma para UTI!!!
Por Caio Hostílio