Em vídeo gravado após retornar da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), para onde fora conduzido, na manhã de hoje, por causa do achado de uma arma de fogo durante uma operação policial em sua casa, o vereador Astro de Ogum, vice-presidente da Câmara Municipal de São Luís, mandou um recado direto àqueles que chamou de “inimigos ocultos”: “morro de pé, mas não ajoelho”.
Já refeito do abalo que sofreu após a abordagem policial em sua residência, que resultou na prisão de dois assessores seus, acusados de crime digital, Astro de Ogum agradeceu o apoio dos amigos que lhe prestaram solidariedade. O vereador evitou falar em perseguição, mas se disse curioso com o que ocorreu, assim como outras pessoas, sobretudo após terem sido divulgadas as primeiras informações, que, segundo ele, não passaram de inverdades.
Disposto a repor a verdade, Astro de Ogum admitiu que a polícia esteve em sua casa e em outros locais onde ele mantém posses e fez uma busca a dois de seus assessores, que, segundo ele, não moram em sua residência. “Ficou meio difícil de explicar”, disse Astro em relação à operação policial em seu endereço. “Mas é uma obrigação minha esclarecer que eu não tenho participação em coisas que alguém esteja envolvido. Fui responder por uma arma encontrada em minha casa, que, por sinal, não sei de quem é”, informou, acrescentando que pagou a fiança e retornou ao lar.
Inimigos
Demonstrando não estar intimidado, Astro mandou um recado firme e certeiro àqueles que chamou de inimigos ocultos. “Eu morro de pé, mas não ajoelho”, declarou. E tudo indica que ele tentará, a todo custo, descobrir as motivações e os possíveis mentores da operação, já que disse ter ficado extremamente curioso com o que aconteceu.
O vereador reafirmou os agradecimentos àqueles que lhe demonstraram solidariedade e disse jamais ter sido alvo de tanto carinho como no dia de hoje.
Destacou, também o trabalho da imprensa, que após entrevista coletiva que concedeu, segundo ele, com todo respeito, passou a divulgar a informação verdadeira, ou seja, a sua condução à Seic para esclarecer a existência de uma arma em sua residência.