Vem ai o Death Café um evento sem fins lucrativos que tem por objetivo proporcionar um encontro social entre as pessoas que se interessam por conversar sobre a morte.
O evento tem a organização de profissionais do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA), dentre eles os médicos Vanise Mota e João Batista Santos e as enfermeiras Luiza Mualen e Sara Fitterman.
O Death Cafe é uma iniciativa mundial para estimular grupos de discussão sobre os temas relacionados a morte e ao morrer. Seu objetivo é “aumentar a conscientização da morte com o propósito de ajudar as pessoas a um pensar sobre suas (finitas) vidas”.
O modelo do Death Café foi elaborado a partir das ideias de Bernard Crettaz, em 2005, um sociólogo e antropólogo suíço, pioneiro na ideia de organizar espaços de fala falar sobre a morte. Dessa forma buscou liberar a morte do que chamamos de “tyrannical secrecy” (sigilo tirânico) por ser um assunto que todos querem evitar.
São reuniões para falar sobre a morte, usando o nome e as diretrizes do Death Café.
Os organizadores centrais o chamam de uma franquia social. Qualquer pessoa pode abrir um em sua cidade, ou seja, organizar um grupo de discussão sem agenda determinada, utilizando o nome, a metodologia, e os meios de divulgação do Death Café.
Uma recomendação é ter bolo ou algo doce na mesa para contribuir para um clima informal, indicado para se falar de tópicos que parecem pesados
Em dezembro de 2014, o Death Café chegou ao Brasil com a iniciativa de Elca Rubinstein, economista formada pela USP. Elca trabalhou dezoito anos no Banco Mundial, em Washington, e conheceu os organizadores do Death Cafe numa conferência enquanto morava nos Estados Unidos: “Conversations on Death” (Conversas sobre a Morte). Interessou-se pela iniciativa e resolveu trazê-la ao Brasil.
Em dezembro de 2014, o Death Café chegou ao Brasil com a iniciativa de Elca Rubinstein, economista formada pela USP. Elca trabalhou dezoito anos no Banco Mundial, em Washington, e conheceu os organizadores do Death Cafe numa conferência enquanto morava nos Estados Unidos: “Conversations on Death” (Conversas sobre a Morte). Interessou-se pela iniciativa e resolveu trazê-la ao Brasil.
No grupo do qual participei, Elca se apresentou dizendo “venho ao Death Cafe porque eu entendi que vou morrer, e eu estou curtindo a ideia de que essa consciência me possibilita planejar o futuro e, assim, viver melhor”.
O primeiro Death Café em São Luís acontece na quinta-feira (21), das 19h às 20h, no Rossetti Café, no Shopping Tropical.