Do blog do Diego Emir
Rogério Cafeteira (DEM), Francisco Nagib (PDT), André Fufuca (PP), Juscelino Filho (DEM), Fábio Braga (SD) e outros, todos tem em comum o apoio a candidatos ao Senado do grupo Roseana Sarney, onde todos tiveram origem, apesar de hoje permanecer no front comunista. Porém, além deles, outros membros orgânicos do grupo Flávio Dino estão com os adversários na disputa pelo Congresso Nacional, seja do grupo Sarney ou do grupo de Roberto Rocha, caso de Simplício Araújo (SD), Marcelo Tavares (PSB), Neto Evangelista (DEM), Cleomar Tema (DEM), entre outros. Tamanha quantidade de aliados em favor de outro projeto político para a disputa de senador, demonstra a fragilidade do governador.
É óbvio que existem diversos fatores que influenciam esse posicionamento de boa parte dos aliados de Flávio Dino. O principal é que muitos não encontram uma identificação com o próprio grupo que pertence, porém muitos preferem se manter por conta do fisiologismo político, conveniência e a necessidade de sobreviver através da estrutura da administração pública.
Com a enorme quantidades de aliados optando por Sarney Filho (PV) e Edison Lobão (MDB), fica ligado o alerta, demonstrando a fragilidade que Flávio Dino possui na formatação das suas alianças, o que fica evidente que a ampla maioria é suscetível a rápidas mudanças de rumo na eleição, caso ocorram fatos que desfavoreçam ao líder comunista.
A situação se torna mais delicada quando existe a possibilidade do segundo turno e Flávio Dino não conseguir eleger sequer um senador, o que lhe deixaria extremamente vulnerável e fragilizado para um eventual segundo tempo da disputa eleitoral no Maranhão.
A verdade é que são os próprios aliados de Flávio Dino que estão fortalecendo seus adversários políticos, desde Lobão a Zé Reinaldo Tavares que está com Roberto Rocha. Enquanto isso em uma espécie de canibalismo ocorre entre os orgânicos e os neo aliados comunistas, os quais se digladiam temendo a derrota nas urnas ou perda de espaços na política maranhense, porém esse próprio monstro foi criado pelo governador que trouxe para o seu lado a classe política carcomida que só vive parasitando nas estruturas públicas do estado.
Flávio Dino se envolveu de novos aliados, revelando o pragmatismo político que o próprio negava a se praticar, antes de ser eleito. Agora, para criar uma falsa sensação de poderio, o comunista não está substanciado, mas sim inchado com grande volume, porém sem qualquer consistência, o que só demonstra uma falsa impressão de uma ampla aliança político maciça.
Hoje, Flávio Dino é vulnerável, se tornou refém de um grupo de vários aliados que estavam em outro campo político, caso ainda consiga sobreviver essa disputa eleitoral nas urnas, o seu futuro governo estará inviabilizado por tamanho do engessamento, diante de diversos acordos e tantos aliados a ser acomodados.