O título acima pode parecer redundância. Mas é a forma mais clara de descrever a prática corriqueira do governo Flávio Dino (PCdoB), que se utiliza do discurso da mentira para desqualificar fatos contra ele. E no episódio envolvendo a morte do médico Mariano de Castro e Silva, o próprio governador usou dessa prática, que se repete como farsa ao longo dos seus três anos de mandato.
Dino usou de suas redes sociais para dizer, sem papas na língua, sem o menor pudor, que “as cartas” do médico (assim mesmo, entre aspas) foram “inventadas” pela imprensa independente do Maranhão. O comunista sequer se importou em faltar com o respeito aos familiares e profissionais que acompanharam a vítima – que, aliás, foi apontada como operadora de um desvio de R$ 18 milhões em seu governo.
Ora, a carta-denúncia deixada por Mariano de Castro já foi autenticada pelas suas irmãs, em depoimento à polícia do Piauí, e por advogados, um deles José Carlos dos Santos, em entrevista a programas de rádio alugados pelo próprio Palácio dos Leões. Zé Carlos, como é conhecido, disse que recebeu o manuscrito do próprio Mariano e repassou ao cunhado deste, antes de apagar cópias digitalizadas que havia feito.
Já a outra carta, a de despedida, foi encontrada pela polícia ao lado do corpo do médico, com a presença de uma de suas irmãs, que já depôs. É, portanto, tão autêntica quanto a primeira. A menos que Dino entenda que foi criada por alguém. Mas neste caso, o governador estará levando um provável suicídio a suspeita de assassinato.
Moralmente incapaz – Tem uma coisa, pelo menos uma, que é totalmente certa, ao final das contas do nebuloso governo comunista.
O governador Flávio Dino, diante de tantos escândalos que mancham a sua gestão, tornou-se um comandante moralmente incapaz de criticar a corrupção em qualquer níveis e em qualquer esfera de poder.
Isso é fato. E contra fatos não há argumentos.
Estado Maior