O período pré-eleitoral vai chegando ao fim e, a julgar pelas alianças e acordos fechados para o 1º turno das eleições em São Luís, principalmente, tem muita gente articulando a sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), agora em 2020, mas já de olhos bem abertos para outra sucessão: a do governador Flávio Dino (PCdoB), em 2022.
Dois dos principais nomes postos nesse jogo são os dos governistas Carlos Brandão (Republicanos) e Weverton Rocha (PDT).
O primeiro, vice-governador do Estado, aposta na eleição de Duarte Júnior, do seu partido. Seria a força de que precisa na capital para tentar eleger-se – ou reeleger-se, caso Dino deixe o mandato antes do fim para disputar vaga de senador ou de presidente – governador do Maranhão.
Brandão seguia voando em céu de brigadeiro no grupo cuja formação se deu por sua iniciativa. Mas, agora, conta com a pressão do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), cujo grupo nesta semana decidiu pelo fim da pré-candidatura da deputada estadual Detinha para também apoiar Duarte.
Nos bastidores, diz-se que Josimar também almeja o Palácio dos Leões.
Já Weverton Rocha consolidou, também nesta semana, sua liderança no grupo que tem Neto Evangelista (DEM) como pré-candidato na capital. Ao lado de Juscelino Filho (DEM) conseguiu o cobiçado apoio do MDB e da ex-governadora Roseana Sarney ao projeto democrata em São Luís.
Oficialmente, o pedetista tem evitado atrelar a eleição de 2020 – e as alianças na capital – ao seu projeto de 2022. Mas está claro que ele também olha lá na frente quando articula a eleição deste ano.
Estado Maior