No dia 1º de maio de 2023, médicos ortopedistas e traumatologistas que atuam em hospitais estaduais e policlínicas do Maranhão decidiram, por meio de votação, manter a greve iniciada recentemente. O movimento reivindica melhores condições de trabalho, salários justos e a melhoria no atendimento aos pacientes do estado.
Em carta aberta, os profissionais da saúde informam que entregaram suas escalas de trabalho até o dia 10 de junho, um prazo de 30 dias corridos a partir da data da votação. A mensagem é destinada ao Excelentíssimo Governador do Estado do Maranhão, ao Secretário de Saúde, à Sociedade Maranhense, ao Conselho Federal de Medicina (CFM), ao Conselho Regional de Medicina (CRM), à Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), ao Ministério Público do Trabalho do Maranhão (MPTMA), à Assembleia Legislativa do Maranhão, à imprensa em geral, ao Sindicato dos Médicos do Maranhão e à Associação Médica Brasileira (AMB).
A carta destaca que os médicos estão abertos a negociações com o governo estadual e desejam resolver a situação de maneira legal. O objetivo é trabalhar com dignidade e proporcionar um atendimento de qualidade aos pacientes maranhenses.
A paralisação da categoria afeta diretamente a população que depende do sistema público de saúde, impactando o atendimento de casos de urgência e emergência, bem como consultas e cirurgias eletivas.
Neste momento, é fundamental que as autoridades envolvidas estejam dispostas a dialogar com os profissionais em greve, buscando alternativas viáveis para solucionar os problemas apresentados. O diálogo é a chave para que se chegue a um acordo que beneficie tanto os médicos quanto os pacientes que dependem do serviço público de saúde no Maranhão.
Veja o informe na íntegra:Por Athenas Maranhense