Tudo indica que a Direita aqui no estado está alcançando um nível de amadurecimento político, depois de ter surgido em 2015 com o movimento do Impeachement nacional. Passado esses 8 anos de muita turbulência, desentendimentos e traições, a situação perece que começou se ajustar. Eu disse parece, pois vamos ver até quando esse amor vai durar.
Em 2017, logo após o Impeachment da Dilma, Jair Messias Bolsonaro, um deputado federal considerado do baixo clero da Câmara Federal, iniciou um levante que despertou a Direita no Brasil, cada Estado passou a fomentar sua própria política de Direita.
Aqui no Maranhão o pioneiro da Direita emergente, foi o médico Allan Garcês, que já vinha desde 2015/16 liderando o movimento do Impeachment em cima dos carros de som do VemPraRua. Posteriormente, Allan Garcês fundou em 2017 o 1°Movimento de Direita, a UDM – União da Direita Maranhense, que logo passou a apoiar Jair Bolsonaro para Presidente da República. A partir de 2018 outros movimentos de Direita começaram a surgir em todo Estado, apoiando incondicionalmente o Deputado Bolsonaro para sua eleição neste ano.
Mas foi em 2019 com a posse de Jair Bolsonaro na Presidência do país, que ocorreu uma crescente escalada de movimentos de Direita e surgimento de novas lideranças no Brasil e no Maranhão. Nomes como Flávia Berthier, Filipe Arnon e Eduardo Andrade, surgiram na Direita Maranhense e logo ocuparam seus espaços na política. Flávia Berthier, fundou o Movimento Maranhão Conservador, grupo que também logo escolheu o Presidente Bolsonaro para segui-lo.
Não demorou muito para aflorar sentimentos de vaidades, orgulhos e super-egos entre os líderes, para dar início a desentendimentos e rivalidades entre eles, que por muitas vezes protagonizaram verdadeiros vexames de insultos e agressões verbais em público e nas redes sociais. A Direita no Maranhão começava a cair e caiu muito.
Veio as eleições de 2022, com a Direita totalmente dividida, Allan Garcês, Filipe Arnon, Flávia Berthier e Eduardo Andrade foram cada um para um lado, porém, o pior disso tudo é que a Direita não catalisou apoio para essas lideranças, resultando em nenhum deles eleito. O que melhor se destacou dessas lideranças nas eleições de 2022, foi Allan Garcês que ficou na Primeira Suplência do seu partido.
Com a derrota de Bolsonaro, a Direita em todo Brasil está tendo que se reinventar e suas lideranças refletindo seus erros e acertos. Desta forma, repensando e amadurecendo seus comportamentos, os líderes da Direita no Maranhão com propósito de construir uma união entre sim, resolveram criar um movimento chamado DIREITA UNIDA e passaram a caminhar com objetivos e propósitos convergentes. Cada movimento em si, UDM e Maranhão Conservador continuam a existir, porém mantendo sua individualidade e respeito mútuo.
Até que em fim, a Direita chegou a este amadurecimento tão necessário e entenderam que é somente com união, que se tornarão fortes e chegarão a ter espaço na política local e nacional.
E para dar o pontapé inicial desta união, o movimento Direita Unida idealizou duas mobilizações para está segunda-feira, 01 de maio, Dia do Trabalhador. A primeira mobilização ocorrerá na Litorânea, na Praça do Pescador às 10hs, com um grande adesivaço de carros e motos. A segunda mobilização do dia, ocorrerá às 15hs na AV. Daniel de La Touche, próximo à HAVAN, com a mensagem de CENSURA NÃO.
Apostem suas fichas para verem até quando essa “UNIÃO” irá durar. Agora, uma coisa é certa, se essa união vingar, a esquerda no Maranhão terá que começar a se preocupar, pois todos os quatros líderes virão candidatos a vereadores e terão muita chance de serem eleitos.