O deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) é a mais nova vítima da fúria comunista a qualquer um que ouse questionar os métodos e ações do chefão Flávio Dino e seus auxiliares mais próximos.
Cutrim, um especialista em Segurança, tem criticado a atuação do titular da pasta, Jefferson Portela. Bastou isso para que a mídia alugada pelo Palácio dos Leões passasse a tratá-lo com os mais absurdos impropérios.
E pensar que Cutrim se filiou ao PCdoB ainda nas eleições de 2014, tendo a ficha homologada pelo próprio Flávio Dino. E pensar que, até pouco tempo atrás, Cutrim era visto como exemplo de coragem, tanto pela cúpula comunista quanto pela mídia patrocinada pelo Palácio dos Leões.
O deputado do PCdoB não é o único a ser usado por Flávio Dino – usado e abusado, melhor dizendo – e depois descartado como “chupa de laranja”.
Um exemplo recente foi vivido pelo deputado federal Waldir Maranhão (agora no PSDB). Maranhão se expôs ao ridículo nacionalmente, ao tentar anular, por decreto, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), sob a orientação de Flávio Dino. Em troca, esperava reconhecimento do chefão comunista. Esperou por mais de dois anos um gesto de agradecimento, que nunca veio. Agora, o parlamentar é tratado como descarte.
Até o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB) foi usado e abusado por Dino e descartado quando o comunista entendeu não servir mais aos seus planos.
É bom que neodinistas que ora se apresentam ponham as barbas de molho com o uso e abuso de aliados pelo comunista. Eles podem ser os próximos a ser descartados.
Estado Maior