Apesar de ser considerado um fake quando o assunto é a ideologia comunista – que todos acreditam ser uma farsa em seu perfil -, o governador Flávio Dino, vez por outra, dá sinais de autoritarismo, perseguição e censura a todos que tentam brecar sua verve absolutista. E o jornal O Estado é uma das vítimas dessa sanha persecutória do comunista maranhense.
Flávio Dino move, atualmente, nada menos que 18 ações contra O Estado, todas com pedido de censura na Justiça comum ou eleitoral. A medida antidemocrática do governador visa tão somente calar a visão crítica que o jornal tem de sua gestão.
Essa perseguição comunista – que, vez por outra, encontra guarida em autoridades incapazes de ler a história e a Constituição – atinge qualquer veículo que tente mostrar a realidade das coisas que ele fantasia em sua propaganda institucional, na maioria das vezes claramente eleitoreira.
As decisões judiciais de censura ou de perseguição a órgão de imprensa são rotineiramente derrubadas no Supremo Tribunal Federal, que entende a liberdade de expressão como um bem pétreo do Estado Democrático de Direito. As decisões do STF sempre ensinam os perseguidores a conviver com as diferenças de pensamento. Ainda que duras, ainda que cruéis.
E é com este sentimento que O Estado segue seu compromisso público de informar criticamente, com base em testemunhos e documentos, e abrindo sempre o direito do contraditório, como faz em mais de 50 anos de existência. E seguirá assim. Porque Flávio Dino passa; a liberdade fica.
Estado Maior