Não adiantou o ‘piti’ do deputado Duarte Júnior (PCdoB), em plenário e nas redes sociais, contra membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a Assembleia Legislativa de uma forma geral.
Na sessão desta segunda-feira (19), o colegiado acatou voto-vista do deputado Yglésio Moyses (PDT) e votou pela rejeição de projeto do comunista que dispõe sobre direitos do consumidor quando constatada exposição de produtos com validade vencida ou com divergência de preço em mercados, hipermercados e supermercados do Estado do Maranhão.
Motivo: a proposta de Duarte continha, segundo o voto de Yglésio, “dispositivos similares (e até antagônicos) aos redigidos no Projeto de Lei Ordinária nº 218 de 2019, de autoria do deputado estadual Neto Evangelista, e que cria o Código de Defesa do Consumidor do Maranhão”.
Eufemismo para plágio? Não sei…
O fato é que, após a votação, Duarte voltou a atacar a CCJ e o seu presidente, deputado Neto Evangelista (DEM). Mas, confrontado – e sob ameaça de ser denunciado ao Conselho de Ética -, acabou recuando e tentando fazer política de boa vizinhança, suplicando que os colegas passassem uma borracha no episódio e focassem, junto com ele, no trabalho em prol do Maranhão.
Por Gilberto Léda