Muito do que será visto a partir de hoje no horário gratuito já foi exibido em redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens, principais vetores dos candidatos na era digital, concorrendo com a própria televisão
Com o advento das redes sociais, o que era exclusividade da TV agora chega antes, e em massa, aos eleitores
A campanha eleitoral entra hoje naquilo que muitos chamam de etapa decisiva, mas que, neste pleito, pode ser considerada também como a etapa final. A propaganda eleitoral no rádio e na TV, bem mais curta, já poderá apontar, em seus primeiros dias, qual o caminho a ser percorrido até o dia 7 de outubro.
Embora só agora os candidatos passem a se mostrar a uma massa maior de eleitores, a campanha no rádio e na TV rivaliza, este ano, com as redes sociais e aplicativos de internet, que já estão em plena atividade desde o fim das convenções, ainda no início de agosto.
Muito do que se vai ver agora no horário eleitoral já está disponível há tempos nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens. Vídeos, áudios, memes, banners e flyers, que têm sua linguagem própria na Internet, ganharão agora a versão televisiva e, talvez, a garantia de que serão vistos por um número maior de pessoas.
A campanha no rádio e na TV em 2018 ganhou a forte concorrência da internet.
O assédio da TV não deverá ter o mesmo impacto de outrora
É nessa plataforma que estão ocorrendo os principais debates políticos, análises da performance dos candidatos, críticas ácidas e duras, defesas apaixonadas e muita, mas muita informação que necessita ser checada.
Toda regulamentada pela Justiça Eleitoral, a propaganda de TV chegará para por uma espécie de ordem na casa, separando o que é real do fake; e o que é verdadeiro na campanha de cada um.
É a batalha das mídias que ganha corpo em pleno processo eleitoral…
Estado Maior