Os números oficiais teimam em mostrar que o Maranhão real de Flávio Dino governador é bem diferente do Maranhão divulgado pelo Dino que tem o desejo de ser candidato a presidente da República. O IBGE mostrou que a renda per capita do Maranhão é de pouco mais de R$ 600,00, bem menor que a média nacional, que é mais de R$ 1,4 mil.
O assunto não recebeu qualquer comentário do governador, que preferiu criticar o presidente Jair Bolsonaro. É a eterna vontade do comunista de ser o adversário principal do presidente. Para o maranhense mesmo, que vive com cerca de R$ 400,00 a menos do que o valor do salário mínimo, Dino não justificou nada.
Mas se o governador fingiu que os dados do IBGE não existem, os adversários não fizeram o mesmo. O senador Roberto Rocha (PSDB), por exemplo, usou as redes sociais para mostrar o quanto o Maranhão vai mal sob o domínio do PCdoB.
“Esse é o resultado de um governo comunista, após seis anos de mandato. Conseguiu o que parecia impossível: piorar os índices sociais e econômicos do estado. Verdadeiramente, é o avanço do atraso”, disse o senador.
Sobre os índices sociais aos quais o tucano se referiu, os números do IBGE mostram que o Maranhão tem 53% de sua população vivendo na extrema pobreza.
Mais um dado que Dino não comenta, não justifica.
Em silêncio – Assim como o governador Flávio Dino, seus aliados também se calaram sobre os recentes dados do IBGE que mostra o ranking nacional da renda per capita.
Nenhum deputado estadual ou federal, secretários, senadores comentaram a respeito da pior renda per capita do Brasil.
Todos agindo como se os números existissem. Essa é uma estratégia já bem utilizada sempre que o fato for desfavorável ao governo.
Culpa – A única resposta que chegou a ser dada por meio de mídia alinhada ao Palácio dos Leões e orquestrada pela Informe foi de que cortes no Bolsa Família é a causa do aumento da extrema pobreza no estado.
Culpar terceiros – principalmente o Governo Federal – é outra estratégia que Dino e seus aliados costumam usar.
Seja qual for a área (social, econômica, cultural, segurança, infraestrutura), o governador nunca reconhece erros em sua gestão.
Estado Maior