A reunião de negociação sobre a greve dos rodoviários na Grande São Luís, que estava sendo realizada no salão nobre do prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA), foi suspensa por ordem do tribunal.
A audiência, convocada pela desembargadora Márcia Andrea Farias da Silva, presidente do TRT-MA, terminou sem acordo entre as partes.
A paralisação, que afeta cerca de 700 mil pessoas, continua mesmo após a determinação do TRT-MA para que 80% da frota do transporte público de São Luís e da Região Metropolitana (São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar) circulem, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.
O que pede a categoria:
- Ticket de alimentação para motorista que trabalha com o cobrador: R$ 1.300
- Ticket para motorista que atua, também, como cobrador: R$ 1.500,00
- Reajuste salarial de 15% para motorista que trabalha com o cobrador: R$ 2.961,25
- Reajuste de 25% para motorista que atua, também, como cobrador: R$ 3.218,75
- Inclusão de dois dependentes no plano de saúde e odontológico
- Seguro ao motorista em caso de falecimento, entre outros.
A Câmara Municipal de São Luís aprovou, em regime de urgência, projeto de lei encaminhado pelo prefeito Eduardo Braide (PSD), que autoriza a Prefeitura a custear o transporte por aplicativo para os usuários afetados pela greve dos rodoviários. A decisão foi tomada em sessão realizada nesta terça-feira (18).
Com a aprovação, a medida busca minimizar os transtornos causados pela paralisação do transporte público, garantindo uma alternativa de deslocamento para a população. Além disso, o projeto prevê a abertura de um novo processo licitatório para a contratação de empresas que irão operar o serviço de transporte coletivo na cidade.
PROPOSTA
O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, encaminhou um Projeto de Lei à Câmara Municipal para autorizar a Prefeitura a custear o transporte por aplicativo para os usuários afetados pela greve dos rodoviários. O anúncio foi feito por meio das redes sociais do prefeito nesta segunda-feira (17).
Braide criticou a postura dos empresários do setor, alegando que utilizam a greve como pressão para obter aumentos tarifários. Segundo ele, a Prefeitura repassou R$ 89 milhões em subsídios no último ano, sem que houvesse melhorias significativas no serviço.
Fonte: Imirante.com