Dois jovens, um de 20 e outro de 24 anos, foram presos preventivamente no sábado (5) suspeitos de integrar organização criminosa responsável por atacar centenas de provedores de conexão de internet banda larga pelo Brasil. Um foi preso na cidade de Imperatriz (MA) e o outro em Bagé (RS).
A prisão ocorreu durante a segunda fase da Operação Bug Data, deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações da Polícia Civil do Rio Grande Sul. O trabalho contou com o apoio do Núcleo de Operações com Criptoativos (NOC) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Apreensão e perícia
Além das prisões, também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas cidades. Os policiais apreenderam cartões de crédito, telefones celulares e equipamentos de informática. Esses materiais foram analisados na mesma hora por peritos do Instituto Geral de Perícias. Um homem apontado como líder do grupo criminoso está preso desde setembro, quando foi deflagrada a primeira fase da operação.
Crimes cibernéticos
A operação busca apurar os crimes de extorsão, invasão de dispositivo informático, interrupção ou perturbação de serviço informático e telemático e associação criminosa.
Além de cobrar as extorsões, inclusive, em bitcoins, as investigações apontaram que os suspeitos convertiam os valores recebidos em criptoativos como forma de ocultar o patrimônio ilícito.
Fonte: O Estado