Em meio ao cenário político conturbado de Caxias, surge a figura de Paulo Marinho, ex-deputado cassado, que ora se coloca como um mero cuidador dos netos, ora parte para o ataque em defesa de seu filho, Paulo Marinho Júnior. Essa estratégia, conhecida como “arranha e esconde a unha”, visa proteger o filho de qualquer controvérsia enquanto sutilmente almeja o retorno ao comando do município.
Apesar das declarações de que não aspira cargos públicos, Paulo Marinho pai parece almejar, indiretamente, a Prefeitura de Caxias, através do filho. Para os Marinhos, a sucessão municipal parece ser um plano já delineado, onde todos os pré-candidatos da oposição deveriam abrir mão de suas pretensões para apoiar Paulo Marinho Júnior.
Contudo, diante da resistência dos ex-candidatos do consórcio de oposição, os embates políticos se intensificam, com o uso da tática do “arranha e esconde a unha”. Aqueles que não se alinham aos interesses dos Marinhos começam a ser alvo de críticas e ataques sutis, na tentativa de minar suas candidaturas e consolidar o caminho para a família Marinho.
Nesse contexto, até mesmo figuras ambiciosas como os Catulés, outrora aliados dos Marinhos, podem estar reavaliando suas alianças políticas, frente à dinâmica implacável do jogo político em Caxias.
A estratégia do “arranha e esconde a unha” de Paulo Marinho revela as complexidades e as nuances do jogo político, onde os interesses familiares se entrelaçam com as disputas pelo poder municipal, deixando um cenário de incertezas e expectativas para os próximos desdobramentos políticos em Caxias.