No ano passado, foram 1.650 pessoas contaminadas pelo vírus.
Maranhão registrou 111 casos de pessoas contaminadas pelo vírus HIV neste ano, conforme os dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta quinta-feira (18). No ano passado, foram 1.650 pessoas contaminadas pelo vírus.
Nessa quarta-feira (17), o G1 contou a história de dois maranhenses que convivem com o vírus HIV. Um jornalista que virou palestrante e mulher infectada por ex-marido falaram sobre como superaram o luto da descoberta do vírus HIV em suas vidas.
Viver com o HIV é diferente de ter Aids. HIV é a sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana. Ele ataca principalmente células do sistema de defesa chamadas CD4 e nos torna mais vulneráveis a outros vírus, bactérias e ao câncer.
No entanto, a maioria das pessoas que têm HIV não têm Aids porque no Brasil o tratamento com remédios chamados antirretrovirais é universal e acessível pelo SUS. As pessoas com HIV e que se tratam têm a mesma expectativa de vida das pessoas que não têm o HIV.
Autoteste em São Luís
Os autotestes estão disponíveis apenas nos Centros de Testagem e Aconselhamento do Lira (na Rua Pedro Bessa, em frente à Praça do Lira, no Centro) e do Anil (na Avenida São Sebastião, no bairro). O autoteste também será aplicado com monitoramento do programa ISTs/AIDS, em participantes do projeto Viva Melhor Sabendo Jovem, do Unicef.
Ao se dirigir a um dos locais em que o autoteste está disponível, o usuário receberá o item e, em seguida, deve estar atento a algumas das orientações referendadas pela pasta federal. O resultado sai em até 20 minutos. Para a interpretação do resultado, basta observar possíveis linhas no dispositivo de teste. Uma linha colorida dentro da janela de resultado da banda “C” significa resultado negativo.
Antirretroviral
O antirretroviral é um medicamento que impede o vírus HIV de se multiplicar. Quando o remédio está no sangue da pessoa, um vírus não se transforma em um milhão de vírus e o sistema imune dá conta de eliminar o vírus que entrou.
A PEP (profilaxia pós exposição) são medicamentos antirretrovirais que são tomados depois que a pessoa se expôs ao HIV e quer tentar evitar a contaminação. É uma estratégia de emergência. Ela impede que o vírus se multiplique e se instale no organismo e o sistema de defesa consegue dar conta de eliminá-lo.
A PrEP (profilaxia pré-exposição) é uma nova forma de prevenção com o uso de medicamentos contra o HIV em pessoas que não têm o HIV. Ela está disponível no SUS e é voltada para grupos mais vulneráveis. A pessoa toma antirretrovirais diariamente e o medicamento está permanentemente no sangue. Com isso, se a pessoa tiver contato com o HIV, os antirretrovirais (que já estão no sangue) impedem que o vírus se multiplique e se instale no organismo.
Fonte: G1Ma