Professores fazem manifestação nesta quarta-feira, dia 27 de fevereiro, a partir das 15h, na frente da Prefeitura de São Luís
Nesta quarta-feira (27), os professores da Rede Pública Municipal de São Luís, paralisaram as atividades em advertência à política de precarização do Ensino Público municipal, no governo Edivaldo Holanda – PDT.
Eles reivindicam também o caso da matrícula online, falta de diálogo com a categoria, imposição de Calendário Escolar, e não cumprimento da Lei Nacional do Piso, que reajustou, nacionalmente, o salário dos educadores brasileiros em 4,17%.
Uma manifestação da categoria acontece nesta quarta-feira, dia 27 de fevereiro, a partir das 15h, na frente da Prefeitura de São Luís.
Os educadores afirmam que estão há dois anos sem reajuste, e acumulam perdas salariais de 17,46% na gestão Edivaldo Holanda Júnior. O reajuste nacional do Piso da Educação, de 4,17%, aprovado pelo Governo Federal, ainda não foi implantado pelo prefeito de São Luís.
Os professores reivindicam Plano de Cargos, Carreiras e Vencimento, e estrutura da educação municipal:
Cumprimento do PCCV vigente;
Garantia do direito a 1/3 da carga horária para todos os professores da rede pública municipal, inclusive os recém-efetivados na rede;
Normativa de dispensa de ponto durante sua jornada de trabalho, para participação de plenárias, formação sindical fórum e reunião (bimestral) na entidade sindical;
Combate à perseguição política, ao assédio moral e sexual nos locais de trabalho;
Validação de certificados (com pontuação) e declarações SEMED dos profissionais de magistério que participarem de seminário, congresso e outras atividades pedagógicas proporcionadas pela entidade sindical;
Planejamento de reformas e manutenção física das escolas municipais;
Convocação imediata dos concursados para sanar a deficiência da rede de ensino;
Política educacional de valorização dos profissionais do magistério que tenha abrangência nas condições de trabalho, melhorias na infraestrutura física das escolas, saúde do trabalhador e segurança no trabalho.
Por Filipe Mota